Aeroporto de Guarulhos começa a operar com novos números designativos das cabeceiras de pistas
Os designativos das cabeceiras de pistas do Aeroporto
Internacional de São Paulo, em Guarulhos (GRU / SBGR), passaram por alterações pela primeira
vez desde a sua inauguração, em 1985. A identificação tem o objetivo de
orientar os pilotos sobre a direção durante os procedimentos de pousos e
decolagens. A mudança passou a valer a partir da quinta-feira, 8 de setembro de 2022.
Segundo o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA),
os dois algarismos que identificam as cabeceiras de uma pista são definidos de
acordo com o seu rumo ou orientação magnética da bússola. Eles podem variar de
1 a 36. Quando a bússola for apontada para determinada cabeceira e indicar 250
graus, por exemplo, ela é identificada com o número 25.
No Aeroporto de Guarulhos, os rumos das pistas mudaram de 95
para 96 e de 275 para 276. Assim, foi necessário substituir as sinalizações
horizontais e verticais no solo dos designativos das cabeceiras, arredondando-os
para as dezenas superiores, ou seja, para 10 e 28, respectivamente.
“Esses números servem como um auxílio aos controladores para
o direcionamento de voos no momento em que informam aos pilotos quais são as
pistas que devem decolar ou pousar. Desde a inauguração do Aeroporto de
Guarulhos, há 37 anos, utilizava-se a mesma identificação”, afirmou o diretor
de operações da GRU Airport, Admilson Silva.
Os números designativos das cabeceiras de pistas podem ser
alterados com o passar do tempo em razão da declinação magnética, que é o
ângulo entre o Norte Verdadeiro e Norte Magnético da Terra. A média de
modificação é de 1 grau a cada 10 anos.
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