Nos últimos anos, a empresa intensificou suas atividades na
região mato-grossense para atender a crescente procura dos passageiros do
agronegócio, que aumentou 79% entre 2018 e 2019.
A aviação regional está em plena expansão e um dos
principais fatores para esse cenário positivo é o apoio da ANAC (Agência
Nacional de Aviação Civil), do Governo Federal e de alguns estados, por meio de
incentivos como isenção de impostos e redução da alíquota do ICMS sobre os
combustíveis. Essas e outras medidas devem possibilitar um crescimento
significativo do transporte aéreo em regiões remotas, onde a estrutura e a
logística são muito específicas.
Atuando no segmento sub-regional com foco no agronegócio, em
Mato Grosso, desde 1995, a Asta Linhas Aéreas tem boas perspectivas para este
ano e prevê um incremento em torno de 50% nos negócios. A empresa fechou 2019
com um faturamento de R$ 14,5 milhões e a projeção é encerrar 2020 com uma
receita de R$ 22 milhões. “Para atingir essa meta, nosso plano de expansão
prevê a inclusão de novas rotas e a aquisição de mais quatro aeronaves, ainda
este ano. Hoje, temos três aviões Cessna Grand Caravan, que é um monomotor de 9
lugares, mas nossa estimativa é adquirir mais duas unidades desse modelo e dois
Twin Otter, com 19 lugares”, afirma Adalberto Bogsan, CEO da Asta.
Nos últimos anos, a empresa intensificou suas atividades na
região mato-grossense para atender a crescente procura dos passageiros do
agronegócio, que aumentou 79% entre 2018 e 2019. Em janeiro, iniciou suas
operações em Nova Mutum e se prepara para começar os voos em Lucas do Rio
Verde, no dia 9 de março, e Sinop, ainda neste primeiro trimestre. Com a
inclusão da nova linha, a Asta passa a operar 70 voos regulares por semana,
atendendo 11 cidades mato-grossenses: Água Boa, Aripuanã, Canarana, Cuiabá,
Juara, Juína, Nova Mutum, Pontes e Lacerda, Primavera do Leste e Tangará da
Serra, além de Lucas do Rio Verde.
Expansão nacional
Em agosto do ano passado, a Asta assinou uma parceria com a
Azul, para integrar os voos que opera dentro do Estado de Mato Grosso à malha
aérea nacional e internacional, com conexões em Cuiabá. Em outubro, firmou um
acordo de intenção de operação com o Governo de Minas Gerais, para 2020. A
companhia também planeja a extensão das linhas de Mato Grosso para Tocantins e
Goiás.
De acordo com Bogsan, a projeção da companhia para os
próximos 10 anos é passar das três aeronaves atuais para uma frota de 26
aviões. “A aviação sub-regional é um segmento com grande potencial de
crescimento, e estamos investindo para ampliar nossa malha aérea dentro desse
nicho de mercado. Nosso foco é expandir o atendimento em pequenas cidades, onde
aviões de maior porte não podem operar devido ao tipo de pistas disponíveis, de
1.000 a 1.600 metros, com restrição de piso e infraestrutura aeroportuária. Com
incentivos da ANAC e do governo, a expectativa é alavancar esse segmento nos
próximos cinco anos”, comenta o executivo da Asta.
Em 2019, É MAIS QUE VOAR realizou uma rápida entrevista com Adalberto
Bogsan, CEO da Asta. Para acessar, clique aqui.
Não compactuamos com a Fakenews. Todas as informações nesta
publicação são fontes oficiais por parte da assessoria de imprensa dos
envolvidos.
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