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Sisy Arias, 29 anos era a co-piloto do avião que transportava a Chapecoense. Foto Reprodução.
Sisy Arias, 29 anos era a co-piloto do avião que transportava a Chapecoense.
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Momentos antes da decolagem, a co-piloto em destaque, Sisy Arias, 29 anos concedeu entrevista em seu primeiro voo como co-piloto civil transportando um time de futebol. Além da co-piloto, jogadores e tripulantes deram entrevistas antes do voo. Para o técnico Caio Júnior passar pela Bolívia iria trazer sorte ao clube.

A tripulação do voo LMI 2933 que transportava o time da Chapecoense. Foto Reprodução.
A tripulação do voo LMI 2933 que transportava o time da Chapecoense.
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Sisy Arias, 29 anos era a co-piloto do avião que transportava a Chapecoense. Foto Reprodução.
Sisy Arias, 29 anos era a co-piloto do avião que transportava a Chapecoense.
Foto Reprodução.
Sisy Arias, que estava em seu primeiro voo como co-piloto civil transportando um time de futebol, deu entrevistas momentos antes do jato decolar da Bolívia.

Sentado na cabine do avião, a jovem de 29 anos, que é bem conhecida como modelo na Colômbia, falou de seu orgulho em transportar a Chapecoense para a final da Copa Sul-Americana em Medellín.

Mas apenas algumas horas mais tarde, o voo terminou em tragédia quando o avião bateu em uma montanha matando 71 a bordo e deixando apenas seis sobreviventes. (CLIQUE AQUI PARA SABER DETALHES E ULTIMAS NOTÍCIAS DO ACIDENTE).

Sisy Arias falou sobre seus momentos de seu trabalho antes de estar no avião que transportava a Chapecoense.







"Uma das coisas que é muito importante saber é que a equipe está usando uma linha aérea boliviana que levará para Medellin, mesmo sendo um time brasileiro” – disse Sisy durante a entrevista.

Mais cedo, o entrevistador tinha revelado como a equipe estava voando com a Lamia, “uma companhia aérea boliviana, está fornecendo um serviço espetacular em voos charters.”

Outro co-piloto, Ovar Goytia, disse: "Lamia garante o serviço nos voos charter da forma mais produtiva que podemos e com toda a respectiva segurança da aviação".

Hoje, sua família está arrasada com tudo que aconteceu – familiares da co-piloto disse que suas vidas nunca mais serão a mesma.

"Querida irmã eu vou perder o resto que minha vida, não tenho palavras para expressar toda a dor e o vazio que eu  sinto, você era minha alma gêmea e você me deixou, você nos deixou, a nossos pais, seus filhos, seus irmãos e todas as pessoas que você amou”.

"Você foi a mais nobre pessoa que eu já conheci, espero vê-lo novamente quando Deus colocar um fim em meu caminho. Eu te amo de minha alma, para sempre querida irmã”. Disse irmão de Sisy.

O pai da co-piloto, Jorge Arias, um jornalista colombiano, revelou a notícia da morte de sua filha em mídia social. Um vídeo mostra como a equipe estava claramente animada e de bom humor quando se preparavam para fazer a viagem.

Ele disse: "Espero que Deus venha manter em sua glória. Minha menina, eu te amo, eu te amei e sempre vou te amar.”

'Amor, eu não sei o que a minha vida vai ser sem você. “Sisyta, minha eterna menina”.'
  
Arias (foto) fez uma breve entrevista momentos antes que o avião decolou da Bolívia.
Arias (foto) fez uma breve entrevista momentos antes que o avião decolou da Bolívia.

Um outro vídeo mostra a tripulação e jogadores em uma entrevista a bordo do avião antes da decolagem, o atacante Everton dos Santos Gonçalves dizendo para um membro da tripulação: "Ele está no comando, então está tudo bem!”
Chapecoense a bordo do Lamia, Avro RJ-84, registro CP-2933. Foto Reprodução.
Chapecoense a bordo do Lamia, Avro RJ-84, registro CP-2933.
Foto Reprodução.

Em um ponto o técnico do Chapecoense disse sobre a passagem pela Bolívia “Isso nos dá força e orgulho. Para passar pela Bolívia vai nos dar sorte”.

Também durante a entrevista,  o técnico do clube revelou sua alegria de estar com sua equipe em uma final de campeonato.

"Estamos muito orgulhosos de representar o Brasil e chegar a esta final, principalmente porque estamos representando as equipes pequenas no Brasil", disse o Técnico Caio Júnior.

Dias após o acidente, a Delegação da Chapecoense teria o jogo mais importante da história do clube e da cidade de Chapecó, a Copa Sul-Americana, em Medellín. Mas o sonho foi cortado devastadoramente curta quando o avião caiu na segunda-feira à noite após um voo de quatro horas. Apenas três jogadores sobreviveram ao acidente, dois tripulantes e um jornalista.


Re-editado por É MAIS QUE VOAR, conteúdo de Aero Blog.





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